quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

AVELOZ - planta contra câncer






Vejam este material, como referência nas recuperações dermatológicas ; melhor que effurix ou os outros produtos com corticóides ... o artigo abaixo é uma cortesia da PhytoShop.




[visite o blog] → http://grupo-nick.blogspot.com

RGDS, NickPinheiro–GrupoNick

RCL (11) 5589–2455 | (47) 3348–4620





COMO FAZER O CHÁ DE AVELOZ

O chá de Aveloz tem uma forma muito particular de ser preparado. A seguir a receita para o preparo deste chá:



Coloque 1 gota do látex desta planta em 1 copo com água (não colocar a mão no látex – TÓXICO PARA A PELE!)

Misture bem

Filtre a mistura com um filtro de papel (tipo “Melita”)

Tomar o conteúdo de 1 copo distribuído durante o dia, em colheradas

Usos: Esta planta é muito cultivada no país para fins ornamentais, bem como para a formação de “cercas-viva” defensiva para separar áreas de pastagem e divisas de propriedades agrícolas, principalmente no Nordeste. O ferimento de seus ramos libera a seiva lactescente que é tóxica e irritante para a pele, podendo causar cegueira temporária ou permanente se atingir os olhos, por lesão da córnea. O látex de seus ramos é empregado externamente em algumas regiões do país para cauterizar abcessos e verrugas e, possivelmente para remover melanomas (câncer de pele) (Taylor, 1969). Alguns herbalistas, como o Dr. Walter Acorsi da ESALQ/USP de Piracicaba – SP, também recomendavam o seu látex em doses extremamente baixas para o uso interno contra câncer, contudo. Contudo, não existe nenhuma evidência científica de sua possível atividade anticancerígena em usos internos (Taylor, 1969), apesar da Revista americana Spotlight Magazine ter publicado em 1999 um artigo recomendando o seu látex como agente antitumoral. Esta notícia foi enfaticamente criticada pela maioria dos especialistas no assunto. Sua seiva lactescente e extratos da planta toda mostraram atividade imunossupressiva em ensaio clínico. Ensaios farmacológicos tem demonstrado, inclusive, ser responsável pela ativação do vírus de Epstein-Barr, agente biológico ligado ao desenvolvimento do linfoma de Burkitt, que é um tipo de câncer (Imai, 1994; Osato, 1987; Furstenberger, 1985). Em sua composição química foram identificados diversas substâncias pertencentes às classes dos triterpenos, eteróis, hidrocarbonetos, ácidos orgânicos e açúcares, destacando-se entrel eles o éster do forbol de nome químico 3,3’-di-o-methylellagic-acid, 12-o-(2z)(4e)-octadienoyl-4-deoxyphorbol-13-acetato, ácido cítrico, ácido elágico, euphorone, glicose, hentriacontano, hentriacontanol, isoeuphoral, kmpeferol, ácido málico, resina, acetato de sapogenina, ácido succínico, taraxasterol, taraxerin, tirucallol, contudo ainda não se reconhece bem seus princípios ativos.

Literatura citada:

1- Lorenzi, H & H. Moreira. 2001. Plantas Ornamentais no Brasil – 3º edição. Instituto Plantarum. Nova Odessa. 1120 pp.

2- Taylor, L. 1969. Aveloz (Euphorbia tirucalli, insulana) Technical Report. Raintree Nutrition, Inc. Database on the internet.

3- Imai, S. 1994. African Burkkitt’s lymphoma: a plant, Euphorbia tirucalli, reduces Epstein-Barr verus-specific cellular immuniy. Anticancer Res. 14(3A):933-936.

4- Osato, R. 1987. African Burkkitt’s lymphoma and an Epstein-Barr virus-enhancing plant Euphorbia tirucalli Lancet 1:1257-1258.

5- Furstenberger, G. 1985. On the active principles of spurge family (Euphorbiaceae). XI. [1] The skin irritant and tumor promoting diterpene esers of Euphorbia tirucalli L. originating from South Africa. Z. Naturforsch [C] 40(9-10):631-646.


Nenhum comentário: