quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A ERA CTRL+c | CTRL+V

Vejam que interessante esta produção do Fábio Takashi :


Nesta era de internet e informação fácil, muita gente tem percebido um fenômeno curioso que circula em nossa sociedade digital...Para quem não sabe (provavelmente morou na lua estes últimos anos :-) control c e control v é o comando do teclado que faz a cópia do conteúdo digital, geralmente textos, e o comando de colar em outro local, respectivamente.Quando recebemos um email legal, control c e v nele!Quando achamos um texto legal na internet e queremos compartilhar com os amigos, control c e v nele!Já li muitos textos e já dei muitos controls cs e vs na minha vida digital. Mas também já fiz parte da geração onde pesquisávamos na biblioteca e em enciclopédias gigantescas em busca de uma informação ou materiais para produzir trabalhos de escola (e olhe que isso foi há 10 anos atrás!!!!).Os críticos dizem que estes comandos empobrecem a qualidade dos trabalhos dos alunos, e que as pessoas repassam muitas vezes materiais que nem sequer assimilaram... Em minha visão particular, vejo que o control c e v vem do desejo inerente de compartilharmos aquilo que gostamos, apesar de nós mesmos nem termos muita noção daquilo que lemos.... Mas quem não garante que a pessoa que recebe não entenda ele melhor do que quem mandou?Para mim copiar e colar fazem parte daquilo que nos é inerente... Compartilhar, ler, e conhecer... Eu pelo menos adoro quando recebo um texto muito bem escrito em minha caixa de correio...Só um dado curioso... Li em algum lugar (jornal, internet, blog? quem sabe...) que 10% são criadores de textos, formadores de opinião. Este nicho são as pessoas criativas de todos os espectros que fazem vídeos, músicas, textos... São os produtores culturais de nosso tempo. 90% são os consumidores de cultura. Os que assistem vídeos nos tubes da vida, que escutam música e lêem textos.Sou grato a estes 10% que dão colorido especial ao mundo, que com seu poder criativo e inventivo sempre nos surpreendem. Obrigado a todos estes, às vezes loucos, às vezes anônimos, outras impressionantes!

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